Os animais depois que morrem são cuidados por Espíritos benevolentes.
Há muita incerteza sobre o destino dos animais quando eles morrem e se eles vão reencarnar: o Espiritismo nos traz esclarecimentos sobre esses nossos amorosos irmãos menores.
Os animais, quando desencarnam, recebem cuidados e assistência de entidades espirituais elevadas que os acolhem com amor e carinho. Afinal, na casa de Deus, há espaço para todos, e os animais não são exceções.
A questão 600 de “O Livro dos Espíritos”, por Allan Kardec, levanta a seguinte questão: “A alma dos animais, após deixar o corpo em que habitava, encontra-se em estado de erraticidade, assim como a dos seres humanos?”
A resposta a esta pergunta é a seguinte: “Fica numa espécie de erraticidade, pois que não mais se acha unida ao corpo, mas não é um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que pensa e obra por sua livre vontade. De idêntica faculdade não dispõe o dos animais.
A consciência de si mesmo é o que constitui o principal atributo do Espírito. O do animal, depois da morte, é classificado pelos Espíritos a quem incumbe essa tarefa e utilizado quase imediatamente. Não lhe é dado tempo de entrar em relação com outras criaturas.”
Os animais podem reencarnar ou ficar nas colônias espirituais.
Os animais também possuem o princípio vital, o princípio da vida material, como todos os seres vivos, responsável por permitir experimentar a vida em toda a sua plenitude.
Esse processo é fundamental para o amadurecimento dos seres em sua jornada evolutiva. E todos os seres vivos, sem dúvida, têm como objetivo evoluir.
Segundo as explicações acima fornecidas pelos Espíritos da Codificação, os animais não ficam por um longo período no plano espiritual.
De acordo com as suas afinidades ou com os vínculos com os que eles deixaram na Terra, eles podem logo passar para um novo processo de encarnação. E certamente, seguindo a Lei do Progresso, eles evoluem em cada jornada.
Podemos entender que, da mesma forma que os seres humanos se esforçam para evoluir e se aproximar de Deus, os animais procuram evoluir buscando estar próximos daqueles que são importantes para eles.
Ou então eles podem prestar serviços nas colônias espirituais. André Luiz descreve este fato, por exemplo, em “Nosso Lar”, o livro psicografado por Chico Xavier.
Os seus relatos mostram que muitos animais prosseguem, assim, a serviço de atividades espirituais, especialmente nas regiões inferiores, conhecidas como umbral.
As reconfortantes palavras de Chico Xavier sobre nossos fiéis amigos.
A questão 597 de “O Livro dos Espíritos” pergunta aos Espíritos da Codificação se os animais têm uma alma semelhante à do homem.
A resposta indica que sim, “é, porém, inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do homem distância equivalente à distância entre a alma do homem e Deus.”
De acordo com Chico Xavier, um dos maiores e mais respeitados nomes do Espiritismo, quando os animais morrem, eles podem ainda continuar acompanhando aqueles que os acolheram, respeitaram e amaram.
Logo que estão libertos do corpo físico, eles recuperam a vitalidade e a disposição de quando eram jovens, e por isso é possível que nossos amigos animais retornem rapidamente ao nosso convívio.
Naturalmente esse fato depende de nosso merecimento, bem como das necessidades evolutivas de nossos irmãozinhos. Como sabemos, a vida não acaba com a morte e, assim, os nossos alegres e fiéis companheiros podem continuar felizes ao nosso lado.
José Batista de Carvalho
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